Tecnologia traz...versatilidade
A cada dia que passa a tecnologia nos traz algo inovador e interessante. É verdade que estamos cientes de que podemos ser surpreendidos por ela - a tecnologia - a qualquer momento, mas um novo aparato tecnológico sempre nos faz refletir e pensar como as coisas mudam de forma cada vez mais rápida. Uma novidade que já se faz presente na sociedade são os 'livros que falam'. São obras literárias que acabaram ganhando versões em áudio, chamados audiolivros.
Apesar de ser algo novo, o Ibope informa que cerca de 3 milhões de pessoas já experimentaram essa nova forma de apreciar uma obra literária. Só existem 500 obras em português, as quais algumas são narradas por atores famosos como Antônio Fagundes e Cristiana Oliveira. Algumas editoras de audiolivros usam a estratégia de mudar o locutor a cada capítulo para prender a atenção do ouvinte. Em Iracema, de José de Alencar, foram colocados trilhas sonoras.
As obras em áudio possuem um valor bem abaixo dos livros - um ponto positivo - e estão disponíveis em diversos sites. O interessado compra o download e recebe o audiolivro por email após confirmação de pagamento. Existem obras que podem ser baixados de graça, como 'A igreja do diabo', de Machado de Assis (disponível em universidadefalada.com.br).
A principal justificativa para o surgimento dessa novidade é a adequação à correria do dia-a-dia das pessoas. A falta de tempo sempre é um argumento para a ausência de leitura do cotidiano das pessoas. Apostando nesse novo estilo - sem dúvida versátil - é que os audiolivros chegam como uma nova forma de 'leitura'. Mas o prazer de se ouvir uma obra literária se equipara ao de ler o livro? Mais importante que essa pergunta é saber se a atenção dedica ao áudio será a atenção necessária para se entender a obra. Como a inovação procura beneficiar os apressadinhos ou pessoas sem tempo, fica aí a dúvida se o entendimento seria o mesmo se ao invés de alguém andar/dirigir/correr ouvindo a obra simplesmente sentasse e dedicasse um tempo à leitura. Sabe-se que é necessário concentração e atenção para exercer uma leitura.
De qualquer forma, trata-se de algo bastante interessante e que sem dúvida serve como um atrativo para as pessoas que gostam de literatura, tanto os que não tempo como os que dispõem dele. Afinal, toda e qualquer forma de comunicação deve ser recebida ao primeiro instante de forma apreciativa, pra daí então, servirem ou não para o consumo de cada indivíduo. Fica aí a dica.
Rudney Guimarães
Apesar de ser algo novo, o Ibope informa que cerca de 3 milhões de pessoas já experimentaram essa nova forma de apreciar uma obra literária. Só existem 500 obras em português, as quais algumas são narradas por atores famosos como Antônio Fagundes e Cristiana Oliveira. Algumas editoras de audiolivros usam a estratégia de mudar o locutor a cada capítulo para prender a atenção do ouvinte. Em Iracema, de José de Alencar, foram colocados trilhas sonoras.
As obras em áudio possuem um valor bem abaixo dos livros - um ponto positivo - e estão disponíveis em diversos sites. O interessado compra o download e recebe o audiolivro por email após confirmação de pagamento. Existem obras que podem ser baixados de graça, como 'A igreja do diabo', de Machado de Assis (disponível em universidadefalada.com.br).
A principal justificativa para o surgimento dessa novidade é a adequação à correria do dia-a-dia das pessoas. A falta de tempo sempre é um argumento para a ausência de leitura do cotidiano das pessoas. Apostando nesse novo estilo - sem dúvida versátil - é que os audiolivros chegam como uma nova forma de 'leitura'. Mas o prazer de se ouvir uma obra literária se equipara ao de ler o livro? Mais importante que essa pergunta é saber se a atenção dedica ao áudio será a atenção necessária para se entender a obra. Como a inovação procura beneficiar os apressadinhos ou pessoas sem tempo, fica aí a dúvida se o entendimento seria o mesmo se ao invés de alguém andar/dirigir/correr ouvindo a obra simplesmente sentasse e dedicasse um tempo à leitura. Sabe-se que é necessário concentração e atenção para exercer uma leitura.
De qualquer forma, trata-se de algo bastante interessante e que sem dúvida serve como um atrativo para as pessoas que gostam de literatura, tanto os que não tempo como os que dispõem dele. Afinal, toda e qualquer forma de comunicação deve ser recebida ao primeiro instante de forma apreciativa, pra daí então, servirem ou não para o consumo de cada indivíduo. Fica aí a dica.
Rudney Guimarães
2 Comments:
Interessante essa inovação, porém nada melhor do que arrumar um tempo p ler o livro.
01 setembro, 2009 18:30
Essa inovação possibilita ter informação e cultura num mundo em que a mobilidade e rapiz é cada vez maior, além da acessibilidade. Claro que isso não pode ser confundido com banalização.. Acredito que os estudos que surgirão por ai - se é que já não existe..- irão dizer as diferenças em relação ao livro. É uma assunto interessante de se aprofundar.
06 setembro, 2009 10:54
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