Os Direitos sexuais e reprodutivos das pessoas com deficiência
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Blog interativo que trata de assuntos ligados à mídia, ao cotidiano e diversas outras áreas da sociedade.
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O encontro de 10/12/2020 trouxe uma aula expositiva e dialógica com a presença de Ana Gabriela Rangel Poncio. Ela é Coordenadora e docente do Curso de Direito na Faculdade Multivix. Coordenadora do Centro de estudo em gênero (CEG), desenvolvido na Faculdade Multivix Serra. É Mestra em Direitos e garantias fundamentais e Direitos pela FDV. Ana Gabriela é graduada em Direito pela FDV, além de ser Advogada.
Alguns textos foram disponibilizados para leitura prévia:
- O poder do macho (Heleieth Saffioti);
- Minha história das mulheres (Michelle Perrot);
- A condição humana (Hannah Arendt);
- Gênero, o público e o privado (Susan Okin).
Link para acesso aos textos:
https://drive.google.com/drive/folders/1IZyHJt-5uhorDPk6Wdiwd98O_30CATpS?usp=sharing
Ana Gabriela abordou a história da dominação masculina, o contexto histórico do machismo estrutural e toda a imagem criada a respeito da mulher, a qual sempre foi objeto de sensualidade, enquanto o homem sempre foi visto como símbolo de trabalho. A apresentação trouxe diversos temas que, ao longo da história, fizeram parte de toda a formação da imagem da mulher. Feitiçaria, bruxarias, demônios, pecado, ódio, são palavras que fizeram parte do cotidiano das mulheres na Idade Média, onde eram julgadas, castigadas e mortas através de interpretações erradas feitas pela sociedade daquela época.
A Docente citou ainda temas importantes como estupro e assédio contra a mulher, evidenciando momentos em que apenas o estupro coletivo era passível de julgamento. Algumas propagandas foram mostradas durante a apresentação, as quais traziam caricaturas/imagens femininas que evidenciavam peças publicitárias agressivas, que deslumbravam o produto através da dominação masculina frente à mulher.
Ela trouxe uma música de Chico Buarque, chamada Umas e outras, para reflexão e análise. Link da música (com letra): https://www.youtube.com/watch?v=Q0P0I9Ejx9A
Ao final da aula houve tempo para o joguinho de perguntas e respostas Kahoots (jogo online), valendo 0,5 ponto pela participação e um prêmio para o vencedor.
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Os textos disponibilizados para leitura prévia foram:
- Erotismo e beleza do corpo feminino objetificado: a publicidade de lingerie na construção das identidades das mulheres na história (Cristina Pazó e Mariana Frizzera);
- O corpo feminino como capital e o mercado da moda: Espaço de produção de vulnerabilidade e de identidades.
Link para acesso aos textos:
https://drive.google.com/drive/folders/1xgrK2OoKHPpl5jsVfyuTzWkGa_nVhGnm?usp=sharing
O termo "padrão de beleza" foi bastante debatido nesse encontro. A questão de ser feliz e estar bem apenas quando o corpo estiver "de acordo com o padrão exigido" pela sociedade foi tema de reflexão. Mariana trouxe algumas propagandas comerciais que reforçam esse padrão a ser seguido, esse padrão que é mostrado e que determina como o corpo ideal deve ser, de acordo com a cultura de consumo. A imagem da mulher sempre associada a consumo e beleza. O consumo é colocado como um pertencimento social.
Foi mostrado o trecho de uma entrevista no Programa Café filosófico, que discutia a importância do corpo e o significado do envelhecimento na cultura brasileira. O link para a entrevista completa está logo a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=Y1pKq4QfZN0
A seguir, Mariana mostrou dados interessantes sobre cirurgia plástica feminina e apresentou dados relativos à uma análise feita de um questionário sobre consumo e beleza. O questionário envolvia perguntas sobre beleza e estética, trazendo informações sobre a visão das mulheres sobre esses temas e como eles fazem parte do cotidiano delas.
Ao final da aula houve tempo para o joguinho de perguntas e respostas Kahoots (jogo online), valendo 0,5 ponto pela participação e um prêmio para o vencedor.
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Os textos disponibilizados para leitura prévia foram:
- Entre punições e alternativas: a justiça restaurativa como uma possibilidade ao enfrentamento da violência doméstica;
- A dominação masculina.
Link para acesso aos textos:
https://drive.google.com/drive/folders/1VBKpSnDp2NWaIiaHH0EEHHOykyHmZNoB?usp=sharing
Renata abordou com bastante ênfase a questão do patriarcado existente na sociedade, a influência dessa sociedade patriarcal nas atitudes, nos atos, nas situações que ocorrem no dia a dia e que evidenciam preconceito, além de destacar a inferioridade feminina baseada na dominação masculina. Trouxe tópicos muito importantes que envolvem a mulher e que deixam claro a violência constante que ela sofre. A violência contra a mulher - incluindo violência doméstica, o feminicídio, a exploração e a "força-tarefa" existente para que a mulher continue num estado de inferioridade e submissão.
Ao final da aula houve tempo para o joguinho de perguntas e respostas Kahoots (jogo online), valendo 0,5 ponto pela participação e um prêmio para o vencedor.
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- Pesquisa de conhecimentos, atitudes e práticas na população brasileira (Ministério da Saúde);
- Transmissão consentida do vírus HIV. Análise acerca da responsabilidade penal do agente (Carlos Prata, Cristina Pazó e Daniel Duarte).
Link para acesso aos textos:
https://drive.google.com/drive/folders/1GQ38PdyDpU_6QOupEMQ0e6RDlCXy2QDT?usp=sharing
O convidado abordou a temática sexual, desmistificando tabus e esclarecendo dúvidas em relação à saúde sexual, à sexualidade e mostrou dados referentes à sua pesquisa sobre Direito à sexualidade. Carlos Fernando apresentou o histórico do comportamento sexual "desviante", passando pelas doenças dos 5Hs: homossexuais, hemofílicos, hiatianos, heroinôma e hookers.
Ele trouxe ainda a atuação do Estado mediante portadores de doenças sexualmente transmissíveis, além da aplicação de métodos de tratamento para casos em que ocorram relações sexuais sem proteção ou acidentes ocupacionais que deixem pessoas vulneráveis ao HIV. Alguns exemplos citados foram o PEP - Profilaxia Pós-exposição ao HIV e o PrEP - Profilaxia Pré-exposição.
O convidado falou ainda sobre Direitos reprodutivos de pessoas que convivem com o HIV; sobre o Direito à liberdade de orientação sexual; sobre transmissão consentida do vírus HIV; relação Direito penal e HIV.
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- Feminismo negro: A interconexão entre gênero e raça nos estudos acadêmicos no Brasil (Cristina Pazó e Ceila Almeida);
- Enegrecer o feminismo: A situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero (Sueli Carneiro);
- Racismo e sexismo na cultura brasileira (Lélia Gonzales).
Link para acesso aos textos:
https://drive.google.com/drive/folders/1zMOMVxsFsBynwG9hW4CNsM7xAUhNOHJ2?usp=sharing
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O CQC aplica uma fórmula que vem fazendo sucesso. A união entre humor e crítica acaba sendo um atrativo. O talento dos apresentadores faz com que eles consigam fazer boas matérias, com um humor ácido, divertido e inteligente. Porém, em certos momentos ocorrem comentários que acabam provocando ira em certas pessoas. O programa já foi jurado de ser levado à justiça por diversas pessoas. Só pra citar, a atriz de filme adulto, Pamela Butt e o grupo Sexy Dolls Brasil já manifestaram desapontamento com o CQC, alegando terem sido desrespeitadas com termo impróprio, tendo em vista que elas são atrizes pornôs. Isso demonstra que em meio à diversão e entretenimento, podem ocorrer deslizes que resultam em consequências indesejáveis.
Constante alvo do CQC, os políticos vêm sofrendo com as investidas dos homens de preto. Em visitas feitas ao Planalto em Brasília, a turma do CQC resolve entrevistar os políticos, e acabam fazendo perguntas sobre diversos temas como política, economia e negócios da atualidade. Ou seja, coisas que eles, os políticos, deveriam estar informados. Aí o telespectador começa a ver como muita gente que está por lá não sabe de absolutamente nada que ocorre no mundo nos tempos atuais. E pior, alguns políticos demonstram total falta de conhecimento de leis que eles próprios criaram e aprovaram.
O CQC está dando tão certo, que a Rede Bandeirante planeja licenciar produtos com a marca do programa. No início não havia patrocínio, e hoje o programa já conta com várias empresas, que aparecem em suas vinhetas. Sem dúvida, o programa CQC é uma grata surpresa nos últimos tempos na televisão brasileira. Resta saber se seu sucesso se manterá por muto tempo, e/ou se seu tipo de humor se tornará ultrapassado. Cabe ao CQC não perder o ritmo, manter boas entrevistas, e aplicar com inteligência o humor característico de Marcelo Tas e Cia.
Rudney Guimarães